Meet the Team - Nuno Évora | Reynaers Aluminium

Foi o Nuno Évora o entrevistado deste mês. Tem na bagagem 20 anos de Reynaers e é, a seguir à Sandrina Silva, o mais antigo colaborador da casa. Com umas 'mãos de ouro' para a fabricação, curioso como poucos e comunicador por natureza é atualmente responsável pela equipa do Expert Center.

Como é que tudo começou na Reynaers?

Já lá vão 20 aninhos que vim para aqui. Depois de vir à entrevista com a Dra., Manuela passaram três semanas e não me disseram mais nada. Fui procurar e disseram-me que sim mas tinha de começar no imediato. Fiquei um mês e meio a trabalhar em dois sítios… Comecei logo com a mudança do antigo armazém das Meirinhas para o edifício aqui ao lado no qual ficámos até 2008.

Tens ainda colegas desses primeiros tempos?

Sim, a Sandrina com quem trabalhava mais de perto, a Dina na contabilidade e mais tarde vieram a Natália, a Cláudia, o Raúl…

Em 2003 na Feira da Batalha

E o que vieste fazer?

Vim para vender máquinas e dar assistência. Era comercial. Mas já fiz muita coisa aqui… fiz a montagem e manutenção da linha de lacagem, fui responsável pela linha de lacagem, ajudei na colocação e montagem da linha de cravar poliamidas, sei lá… tanta coisa. Até que - quando a Reynaers adquiriu a Alupol - comecei a dar formação nos nossos produtos e assistência técnica. Algo que faço até hoje, agora responsável pela equipa do Expert Center.

O que guardas da transição da Alupol para a Reynaers?

Guardo a minha primeira viagem à Bélgica para aprender a trabalhar com o produto Reynaers e me capacitar para dar formação a clientes. Na altura, o Eco-System, a CP 98 e as fachadas CW 50 que hoje são completamente diferentes… CP 96 já nem comercializamos... Dessa altura, guardo também a minha ida a clientes para aprender mais sobre a forma como trabalhavam, como as coisas funcionavam e de como eu poderia juntar o que tinha aprendido ao que os nossos clientes estavam habituados. Aprendi muito com eles.

Com uma 'mãos de ouro' para a fabricação, é curioso como poucos e um comunicador por natureza.

A Bélgica era um ‘um admirável mundo novo’…?

Sim, lembro-me que fiquei muito orgulhoso de receber o certificado como apto a dar formação naqueles sistemas.

O que mais recordas desses ‘velhos tempos’?

Marcou-me muito a obra do Estoril Sol que acompanhei desde o início, para aí em 2011. Foi um enorme desafio e muito gratificante porque estavam duas marcas em cima da mesa. Nessa altura, conheci o Arq.º Gonçalo Byrne pois foi assistir ao ensaio da solução que propusemos, muito inovadora na altura. Lembro-me também que os engenheiros do LNEC comentaram que estavam impressionados porque quando mais pressão levava, mais estanque o sistema ficava.

Adoro passar por uma obra e dizer: Eu estive a trabalhar aqui. Esta tem um pouco de mim!

Nuno Évora

Em filmagens no Expert Center para a Conferência Nacional Passive House.

O que mais te orgulha?

Adoro passar por uma obra e dizer: eu estive a trabalhar aqui. Esta tem um pouco de mim!

Também me enche de orgulho que a casa mãe nos peça fornecimento para o Grupo. É porque reconhecem a qualidade e o brio do nosso trabalho e sabem que nós ‘sabemos o que fazemos’.

É também um orgulho nacionalista?

É um pouco de tudo mas acima de tudo é acreditar que gastamos mais tempo a fazer mal do que a fazer bem. Gosto das coisas bem feitas à primeira. Fico doente quando tenho de repetir as coisas!!