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Desta vez fomos ‘arrancar’ 30 min de atendimento à Claudia para conhecermos alguém que não conheceu outro emprego na vida. Passados 19 anos de casa continua a parecer uma miúda - como tanta vezes os colegas comentam - mas por detrás da figura franzina e do sorriso doce, esconde-se uma ‘profissional de mão cheia’.



Falamos da Claudia Anastácio, do serviço de apoio ao cliente, há quase 20 anos a trazer a Reynaers ao peito. 

 

Tinhas que idade quando começaste na Reynaers?

Era uma miúda. Estava a 1 semana de completar 19 anos. Terminei o 12º ano, inscrevi-me no centro de emprego e vim a uma entrevista com a Dra. Manuela (antiga proprietária) e uma senhora dos recursos humanos.  Nesse dia, apresentaram-me logo a empresa e conheci algumas pessoas. Eu tinha uma ‘sede enorme’ de ser independente e começar a trabalhar.

 

Em quê?

Sempre me imaginei no atendimento ao cliente, a atender pessoas, talvez numa loja ou numa clínica…

 

… bom, a verdade é que vieste para um sítio onde também há sempre muitas urgências para socorrer!

(risos! Seguidos de uma breve interrupção para reconhecer o mútuo e profundo respeito pela situação que Portugal atravessa e pelo esforço sobre-humano dos profissionais de saúde, na primeira linha de combate à pandemia)

… Mas sim, verdade, estamos constantemente a atender ‘urgências’ dos clientes.

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Nos seus primeiros anos de trabalho deste que é também o seu primeiro emprego.

Lembraste do teu primeiro dia?

Se lembro! Faz a 2 de setembro deste ano, 20 anos. Lembro-me de pensar ‘Lá vou eu, seja o que Deus quiser!’ mas quando cheguei aconteceu – a mim que tenho pavor a cães! – estar um pastor alemão à porta (risos!). Não saí do carro e pus-me a pensar no que fazer. Embora o cão estivesse extremamente calmo, eu não tive coragem sequer de abrir a porta do carro…

Felizmente alguém, não me lembro quem, veio à porta e chamou o cão. Desse dia, lembro-me também que fiquei impressionada com o armazém completamente cheio: de material e de movimento.

Recordas-te de alguma pessoa em particular?

Recordo-me do sorriso da Sandrina (hoje, Responsável do Armazém).

Um dia típico da tua rotina?

Nada monótono, nada rotineiro. Todos os dias temos situações novas para resolver.

Por norma, chego e respondo aos emails, principalmente dos colegas comerciais… tenho sempre muitos, muitos, deles (risos!)

Depois começo a lançar as encomendas, a planear a rota para o dia seguinte, fazer faturas, guias e pró-formas. A cada passo, há qualquer coisa para resolver: uma troca necessária, pressionar o Jorge (das Compras) para saber quando chega o material, ajudar os clientes…

Somos constantemente interrompidos e o ambiente é muito ruidoso - quem chega de novo às vezes pode pensar que sou antipática  mas estou muito focada no meu trabalho - já ‘treinei o meu cérebro’ para só ouvir o toque do telefone.

 

Confessa lá: o que é que mais te irrita?

Nada me irrita muito…

 

.. Alguma coisa tem que te irritar…

(silêncio para pensar)

Irrita-me os atrasos dos fornecedores e também me irritam as pessoas que faltam à sua palavra.

Em 2018 no seu posto de

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Em 2018 no seu posto de trabalho.

Um momento que te tenha divertido?

Ainda hoje toda a gente se ri da minha figura na corrida de karts com clientes… Eu não queria ir para a pista mas fui arrastada por um cliente. Toda a gente se lembra da minha triste figura porque – numa corrida de karts tipo estafeta – eu fui sempre muito devagarinho pela berma. Aquilo era tanto barulho…

 

(Eu lembro-me muito bem da tua figurinha! Risos, risos e risos!)

 

A verdade é que ainda assim a minha equipa conseguiu subir ao pódio.

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Em 2016 no evento 'Reynaers a alta velocidade', onde protagonizou momentos hilariantes.

Fala-me da ‘tua equipa’ mais próxima.

Está sempre lá alguém para ajudar. Há obras que entregamos em tempo record e conseguimos o que parecia impossível. Até já aconteceu, uma vez que estava em risco uma inauguração na Alemanha, um colega apanhar um avião no próprio dia para entregar uma peça que era necessária para terminar um elemento. 

 

Conta-me um momento que te tenha marcado.

Tenho dois que me marcaram muito. Em 2008, quando a Alupol foi comprada pela Reynaers em que foi tudo novo: produtos, software... foram meses muito difíceis!

E, depois, também me marcou muito a entrada do Eng.º Ricardo (em 2012 para a direção geral) . Foi outra ‘revolução’ e que também foi muito difícil… Eu era rececionista e estava no apoio ao cliente com a Natália. Quando chegou alterou-nos a forma de trabalhar, organizou-nos por zonas e clientes, passámos lá para cima (para o primeiro piso), depois voltámos cá para baixo, via problemas onde nós não víamos…

Passado algum tempo, percebi que estávamos a conseguir soluções para os nossos problemas de sempre e que estava algo a mudar, para melhor. Dantes era todos, todos os dias a trabalhar até à noite, muitas e muitas horas. Agora felizmente já não é assim.

 

Para terminar: o que mais te orgulha?

Fazer parte desta equipa, claro! Mas também tenho muito orgulho nalguns clientes ‘com quem cresci’. Clientes que nos acompanham desde o início e que vi passar de pequena serralharia, a serralharia de prestígio, respeitada e reconhecida.

Há uma história muito engraçada que aconteceu há uns bons anos: uma cliente ligou para mim para dizer que o marido estava no aeroporto para ir para França e viu um projeto que fizemos em conjunto – a moradia na Lapa com um jardim vertical - numa revista. Lembro-me de ter comentado que foi comprar mais ‘não sei quantas’ revistas. E também me lembro muito bem de como ficámos orgulhosas… eu fiquei feliz por nós e fiquei muito feliz por ver a felicidade deles.

E depois há mesmo uma amizade de quem viveu muitas histórias em conjunto, coisas de trabalho mas não só. Nasceram os filhos, cresceram os filhos, problemas de saúde ou vitórias pessoais, coisas que fomos vivendo e partilhando... Já vivi muito aqui. Sou feliz aqui.

Já vivi muito aqui. Sou feliz aqui.

Cláudia Anastácio

19 anos de Reynaers em imagens

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1. Em 2006 num encontro de 'colegas amigos'

2. No Almoço de Natal de 2008

3. Em 2009 aquando da mudança de instalações a ser cumprimentada por Martine Reynaers (CEO do grupo Reynaers, atualmente com vendas em mais de 70 países)

4. Numa ação com clientes onde protganizou um dos momentos mais hilariantes dos convívios Reynaers com Natália Fernandes (serviço de apoio ao cliente, Sandrina  (armazém), Marina (ex-colega), Cátia (suporte a projetos),  Sr Dinis (cliente de longa data) e Marta  (marketing)

5.  Em 2015 a receber o pin de Prata pelos 15 anos de antiguidade pelas mãos de Ricardo  (direção geral)

6. Numa inédita formação interna em 2017

7. Com alguns colegas do departamento em 2017, a ano em que organizaram o Jantar de Natal (Natália, Raúl, Sandrina e Vitor)

8. Na festa dos 25 anos Reynaers com Natália, Laura (ex-colega), Marta (marketing) e Sandrina (armazém). 

9. No Almoço das Tasquinhas de Pombal, uma tradição de longa data dos colaboradores Reynaers

10.  Almoço de Natal 2019 com as colegas Natália e Sandrina. 

11. Em Janeiro de 2020 na Inauguração do Expert Center com Gilda (comercial), Natália, Sandrina, Sabrina (comunicação) e Marisa (recursos humanos)